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O mundo moderno, livro de Malcolm Bradbury, está curiosamente repleto de informações sobre os escritores e suas parejas – não chega a ser um assunto central, longe disso, mas se anuncia, aqui e ali. Consta que a mulher de James Joyce, Nora, nunca leu sequer uma linha do que escreveu seu marido. A primeira esposa de T. S. Eliot, Vivienne, foi internada em clínicas psiquiátricas algumas vezes, assim como a esposa de Luigi Pirandello. Zelda Fitzgerald, esposa de Scott Fitzgerald, também sofreu muito com distúrbios psíquicos os mais diversos (consta que o casal passeava de conversível jogando notas de dinheiro para os pedestres). Gala Dalí, esposa de Salvador Dalí (russa de nascimento), estimulava o marido a, na velhice, mesmo de cama, sofrendo de mal de Parkinson e arteriosclerose, desenhar e assinar febrilmente folhas de papel em branco, em seu castelo em Figueras, na Espanha. Falsificador de si mesmo.
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essas estórias são sempre interessantes...
ResponderExcluirOlá e com licença.
ResponderExcluirAcho também eloquente o fato de Bulgakov ter dado o apelido de sua segunda mulher, "Banga", ao cachorro de Judas Iscariotes em O Mestre e a Margarida.