quarta-feira, 31 de março de 2010

Método crítico baseado no acaso

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1) Uma letra qualquer, escolhida ao acaso, determina objeto, assunto e percurso crítico. A letra A, por exemplo. Caio Fernando Abreu, Astrologia e Theodor Adorno. Está lá: Triângulo das águas como objeto ficcional, As estrelas descem à Terra, de Adorno, como aparato crítico sobre a astrologia, etc. Ou ainda: Kafka, Kant, kénosis.
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2) Aproximar livros que, em suas edições brasileiras, vêm com prefácio de Susan Sontag: Fredydurke, de Gombrowicz; Verão em Baden-Baden, de Leonid Tsípkin; e Vodu urbano, de Edgardo Cozarinski.
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3) Escolher três livros de alguma editora pequena e obscura, tipo Mandarim (eu sei, alguns vão dizer que Mandarim não é pequena e edita Silvia Poppovic e Erika Palomino, etc): O desfile do amor, de Sérgio Pitol; Sob a invocação de São Jerônimo, de Valery Larbaud; e A ansiedade, de Enrique Rojas.
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