Há uma afinidade entre Charles Simic e David Markson, uma afinidade que passa pelos temas, pelos ambientes, pelo jogo das citações, pelo tom melancólico de certas declarações. Em determinado momento de Vanishing Point, lembrei do poema de Simic sobre Napoleão, o poema de Simic sobre "o último soldado de Napoleão", que continua retornando da batalha (da derrota) duzentos anos depois. Pois Markson também evoca Napoleão, mas o faz de forma indireta, enviesada, como também fez Simic - Napoleão através de um olhar externo, entre o terror e a admiração:
In 1817, being sent at the age of five from India to England for schooling, Thackeray was on a ship that stopped for provisions at an island west of Africa. A servant led him to a garden and impressed upon him to remember the man they saw strolling there.The island being St. Helena.Hegel, at Jena in his mid-thirties, had a view of Napoleon also, on horseback practically under his window - only a day before French soldiers would terrify him by entering his rented room while plundering the city. (p. 89).
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