1) "Dize-me, pois, por que a serpente na Helvécia, na Argólida, na Suécia, comprende as palavras gregas Osy, Osya, Osy... Em que academias aprenderam, já que, ao escutarem a palavra, viram em seguida sua cauda, a fim de não escutá-la de novo? Não obstante sua natureza e seu espírito, basta escutarem a palavra para permanecerem imóveis e não envenenarem ninguém com sua ferida venenosa. [...] Se escreveres, em tempo favorável, somente essas palavras em pergaminho ou papel, e a impuseres à serpente, esta não ficará menos imóvel que se as tivesses articulado em voz alta?" - Paracelso, 1493-1541.
2) "O rato da Índia é pernicioso ao crocodilo, pois lhe foi dado como inimigo pela natureza. Quando o violento animal se deita ao sol, o rato lhe arma uma emboscada de astúcia mortal. Percebendo que o crocodilo, adormecido em suas delícias, dorme com a goela aberta, entra por ela e desliza pela ampla garganta até o seu ventre. Uma vez localizado no interior do crocodilo, o rato da Índia rói-lhe as entranhas e sai enfim pelo ventre do animal morto. Seus inimigos, no entanto, também o rondam, pois está em discórdia com a aranha e, combatendo frequentemente com o áspide, morre" - Hieronymus Cardanus, 1501-1576.
Na ronda noturna, acabei passando por aqui. Mudei de turno e rota. Acabei conviva.
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