
Ele não tem a menor ideia do motivo por que se sente compelido a tirar essas fotos. Compreende que é uma busca vã, sem nenhum possível benefício para ninguém, e mesmo assim toda vez que entra numa casa sente que as coisas chamam por ele, falam com ele nas vozes das pessoas que não estão mais ali, pedem a ele para serem olhadas pela última vez, antes de serem descartadas.
Paul Auster. Sunset Park.
Tradução de Rubens Figueiredo.
São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 9
Tradução de Rubens Figueiredo.
São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 9
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