Edwin Williamson, um dos biógrafos de Borges (Borges: uma vida, Companhia das Letras, 2011), dedica algumas páginas a Maria Esther Vázquez. Conta a trágica história do suicídio de um de seus namorados: em 1957, inconformado com a recusa diante de seu pedido de casamento, José Luis Ríos Patrón estoura seus miolos diante de María Esther. Williamson não dá o nome do rapaz - menciona apenas sua condição de "jovem crítico" e o fato de ter sido um dos primeiros a publicar um estudo sobre a obra de Borges (Jorge Luis Borges, Buenos Aires, La Mandrágora, 1955). James Woodall, outro biógrafo de Borges (The man in the mirror of the book: a life of Jorge Luis Borges; no Brasil, O homem no espelho do livro, pela Bertrand Brasil), conta a mesma história, também em suas linhas gerais. Foi no mesmo ano em que María Esther conheceu Borges na Biblioteca Nacional. Além da recusa do pedido de casamento (detalhe mencionado apenas por Woodall), os biógrafos mencionam também o fato de José Luis Ríos Patrón estar profundamente enciumado por conta do aparecimento de um "rival" no afeto de María Esther - mas não chegam a levantar a hipótese de que seja justamente Borges o "rival".
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